Obesidade no Brasil

A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal e que pode ser classificada em três tipos, de acordo com o índice de massa corporal (IMC). Ela influencia negativamente no surgimento de outras doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e hipertensão. De acordo com o Mapa da Obesidade, disponível no site da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), estima-se que até 2025 mais de 700 milhões de pessoas ao redor do mundo desenvolverão o quadro de obesidade.

Mas, quando se analisa o cenário brasileiro, não é possível observar mudanças positivas. Segundo uma pesquisa realizada pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), em 2019, o aumento da obesidade foi de 11,8% para 20,3%. O tratamento para a doença, muitas vezes, acontece a partir da reeducação alimentar e do acompanhamento com uma equipe transdisciplinar, entretanto, existem casos em que há a indicação de cirurgias para o auxílio da perda de peso.

Cirurgia bariátrica para o emagrecimento

A cirurgia bariátrica é um dos procedimentos indicados para o tratamento da obesidade e das doenças associadas a ela, a partir da redução do estômago. Para a sua indicação, deve-se levar em consideração alguns fatores, como:

– Índice corporal (IMC) ≥ 40 kg/m² sem comorbidades;

– IMC de 35 a 39,9 kg/m², com pelo menos uma comorbidade grave, como, por exemplo, diabetes tipo 2, síndrome de hipoventilação; qualidade de vida prejudicada; doença hepática gordurosa não alcoólica; hipertensão; hiperlipidemia.

Por mais que a cirurgia bariátrica, desde que feita com um acompanhamento transdisciplinar, seja uma alternativa para os pacientes, é necessário ressaltar a importância do acompanhamento pós-cirúrgico para a reeducação alimentar associada à suplementação de nutrientes, tendo em vista que a redução do estômago interfere de maneira negativa na absorção deles, resultando em deficiências nutricionais.2

Suplementação de Coenzima Q10 e sua importância

A Coenzima Q10 (CoQ10) é uma enzima lipossolúvel, produzida de forma endógena e com alta concentração nos tecidos com muita necessidade energética e metabólica, como o fígado. Diversos estudos comprovam a sua eficácia antioxidante e anti-inflamatória para a redução de danos causados pelo estresse oxidativo e inflamação crônica, além da potencialização da síntese de energia.5

Por ter uma potente ação anti-inflamatória e antioxidante, sua suplementação no pós-operatório é capaz de reduzir significativamente os níveis de marcadores inflamatórios e na melhora da recuperação.3

Coenzima Q10 Yosen

A Coenzima Q10 da Yosen é um suplemento desenvolvido por uma tecnologia exclusiva YDROSOLV® com a matéria-prima mais pura do mercado, fabricada, nos Estados Unidos, pela Kaneka®. Entre seus diversos benefícios estão a alta absorção e a biodisponibilidade, sendo a suplementação ideal e recomendada para pacientes pós-bariátricos, além de auxiliar na diminuição de níveis de colesterol e melhora da função endotelial. Para conhecer mais, acesse o nosso site!

REFERÊNCIAS

1. HASAN, N. A. et al. Efeito da cirurgia bariátrica na perda de peso, deficiências nutricionais, complicações pós-operatórias e adesão às recomendações dietéticas e de estilo de vida: um estudo de coorte retrospectivo do Bahrein. Sultan Qaboos University Medical Journal, v. 20, n. 3, p. e344-e351, 2020. doi: 10.18295/squmj.2020.20.03.015.

2. VIA, M, A.; MECHANICK, J. I. Nutritional and Micronutrient Care of Bariatric Surgery Patients: Current Evidence Update. Curr Obes Rep. v. 6, n. 3, p. 286-296, set. 2017. doi: 10.1007/s13679-017-0271-x. PMID: 28718091.

3. ZHAI, J. et al. Efeitos da coenzima Q10 em marcadores de inflamação: uma revisão sistemática e meta-análise. PLoS ONE , 2017

4. COENZIMA Q10: Aplicações clínicas. BWS Journal, v. 3, p. e201100129, 1-7 nov. 2020.

5. ABDALI, D.; SAMSON, S. E.; GROVER, A. K. How Effective Are Antioxidant Supplements in Obesity and Diabetes? 1-15, 14 mar. 2015. DOI DOI: 10.1159/000375305. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5588240/. Acesso em: 30 de Novembro de 2021

6. TAYLOR, V. H. et al. The impact of obesity on quality of life. Best Practice & Research Clinical Endocrinology & Metabolism, 10 maio 2013. DOI 10.1016/j.beem.2013.04.004. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1521690X13000365?via%3Dihub.

7. BORDALO, L. A. et al. Cirurgia bariátrica: como e por que suplementar. Revista da Associação Médica Brasileira [online], v. 57, n. 1, p. 113-120, 2011 . Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-42302011000100025>. Acesso em: 10 dez. 2021. Epub 25 Fev 2011. ISSN 1806-9282. https://doi.org/10.1590/S0104-42302011000100025.

8. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis. Vigitel Brasil 2019: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico : estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2019 [recurso eletrônico] – Brasília: Ministério da Saúde, 2020.

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